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"Estranho o destino dessa jovem mulher, privada dela mesma, porém, tão sensível ao charme das coisas simples da vida..." - Amélie Poulain.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010


Fim.

"Malu era bonita até, mas pra Abelardo ela era chata. Abelardo não gostava dela, conversar por conveniência era a dele. Antes não, Malu e ele conversavam horas e horas sobre infinitas coisas. Mas ai Malu começou a amá-lo e tudo ficou chato. Ela começou a falar muita merda, ele não dava mais atenção. Ficou tudo forçado, tudo muito ruim, melhor mesmo ele ir embora. Eu disse a Malu que ela podia vir aqui em casa, por alguns dias. Essa coisa de amar passa, sempre passa. Se ela resolver seguir os avisos de seu coração, deve assumir que ele pode não está firme - certa ou errada - esse reparo, está demorando muito. Eu pedi à minha amiga que não chorasse. Se Abelardo teve os motivos dele, ele nunca terá os dela, mas se Malu se debruça sobre Abelardo o que ele pode fazer? Se todos os sonhos românticos estão errados depois de todas as paixões terem desaparecido, melhor é deixá-la dormir como uma criança sobre você, Abelardo."

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Ansel_large  Como se o mar

"Tudo se esclareceu
Tudo se acalmou
Como se o mar
Entrasse em casa
Lavasse as mágoas
Nos trouxesse calma
E a paz, a paz que há na gente
E subitamente se esvai
Quando a mente se perde ausente
E quase naufraga
Essa pequena jangada
Que viaja nesse mar
Eu reencontrei
A paz, a paz que há na gente
E subitamente se esvai
Quando a mente se perde ausente
E quase naufraga
Essa pequena jangada
Que viaja nesse mar
Que entrou lá em casa
E nos trouxe a calma
E deixou suas mágoas pra trás
O que há com a gente?
Por que é que a gente
Não fica em paz
No nosso lar, com a nossa gente?"