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"Estranho o destino dessa jovem mulher, privada dela mesma, porém, tão sensível ao charme das coisas simples da vida..." - Amélie Poulain.

terça-feira, 5 de julho de 2011


A inspiração II

“... E assim escrevo: sobre essa força que invade meu pensamento. Você todos os dias na minha cabeça, me traz a alegria de saber que eu tenho pelo o que escrever. É como se fosse a chuva que molhasse essa pequena horta e assim cultivasse palavras. É com enorme veracidade de sentimentos que escrevo, mas o que seria preferível dessa simples autora:  Assistir a tua vida acontecer de longe e escrever sobre a saudade do tempo ou realizar os desejos de todas as suas escritas no encontro? Eis a dúvida que padece.  Desabotoa o teu céu em  chuvas, em tempestades de inspiração enquanto a dúvida não finda em amor.”  

terça-feira, 15 de março de 2011

Breve.

O que leva um escritor a sua morte?


"Sou escritora ambulante. Me perdi em meio a caminho de algumas vontades e parei de escrever talvez porque tenha que desenhar todo dia. Desenhar todo dia consome meus talentos, inspiração e assim, não me sobra nada para escrever. Eu peço primeiramente desculpas por tal ato insólito, deveria ter vindo mais vezes aqui. Recuo com argumentos de inconstâncias sobre o meu cotidiano e ter trocado este blog por folhas descartáveis do meu caderno. Escrevo e tiro, escrevo e rasgo, escrevo e guardo. Eu ainda escrevo, desenho, escuto Strokes, Beatles, Smiths e tomo meus remédios, saio com garotos. O que me inspira são eles... os garotos. A morte de um escritor quando seu mundo deixar de existir."


Voila!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010


Fim.

"Malu era bonita até, mas pra Abelardo ela era chata. Abelardo não gostava dela, conversar por conveniência era a dele. Antes não, Malu e ele conversavam horas e horas sobre infinitas coisas. Mas ai Malu começou a amá-lo e tudo ficou chato. Ela começou a falar muita merda, ele não dava mais atenção. Ficou tudo forçado, tudo muito ruim, melhor mesmo ele ir embora. Eu disse a Malu que ela podia vir aqui em casa, por alguns dias. Essa coisa de amar passa, sempre passa. Se ela resolver seguir os avisos de seu coração, deve assumir que ele pode não está firme - certa ou errada - esse reparo, está demorando muito. Eu pedi à minha amiga que não chorasse. Se Abelardo teve os motivos dele, ele nunca terá os dela, mas se Malu se debruça sobre Abelardo o que ele pode fazer? Se todos os sonhos românticos estão errados depois de todas as paixões terem desaparecido, melhor é deixá-la dormir como uma criança sobre você, Abelardo."

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Ansel_large  Como se o mar

"Tudo se esclareceu
Tudo se acalmou
Como se o mar
Entrasse em casa
Lavasse as mágoas
Nos trouxesse calma
E a paz, a paz que há na gente
E subitamente se esvai
Quando a mente se perde ausente
E quase naufraga
Essa pequena jangada
Que viaja nesse mar
Eu reencontrei
A paz, a paz que há na gente
E subitamente se esvai
Quando a mente se perde ausente
E quase naufraga
Essa pequena jangada
Que viaja nesse mar
Que entrou lá em casa
E nos trouxe a calma
E deixou suas mágoas pra trás
O que há com a gente?
Por que é que a gente
Não fica em paz
No nosso lar, com a nossa gente?"

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Brasil - Bahia - lá dentro.


500 anos de vida e desordem. Assim se define nosso país, em meio ao cenário político. Sou mais uma em vão querendo mudar a consciência dos conservadores e dos infelizes alienados. É realmente foda esperar notícia boa e ver a merda acontecendo, ver nosso dinheiro sendo levado. A verdade é que nós ficamos putos se vem um pivete de rua e nos rouba, mas não nos revoltamos com os inúmeros impostos que pagamos e vai pro bolso dos "déspotas" que sustentamos com o nosso suor. Essa semana me ocorreu a notícia de que a Operação Carcará seria infalível.. Porém, cinco dias depois, os mesmos fascistas - fascistas sim, de corpo e mente - oportunista de nossa batalha de sobrevivência,  já estavam soltos, a rir da mediocridade que é a justiça do nosso país. E ainda existem inúmeros "servos" dessa gleba imunda, capazes de afirmar que estes não têm culpa, que isso tudo é "inveja da oposição". Tenho pena dessa gente besta que comprova, sem a mínima ciência, que não possuem cérebro. Não, não estou a chamá-los de burros, só me baseio nos fatos mais claros. Fecham os olhos porque tem medo, lambem o rabo do General porque tem medo, vivem do resto do rei por que tem medo, fazem festa para seu retorno porque tem medo. Porque quem não obedece ao Major ditador morre, apanha, leva tiro, não é? Em pleno os maiores anos de democracia, existem ainda lugares de coronelismo e ditadura. Perdoe-me Deus, se sou injusta em minhas palavras, mas sou intelecto o bastante, independente o bastante, consciente de escrever o que penso. E o que eu penso, eu não engulo, eu falo sem medo. Por fim, não vou lhe parabenizar, pois driblar a justiça nesse país é simples, se pensa que isso é glória, não é. Isso é glória apenas pra seus servos, castos da verdade. Seu dinheiro, quer dizer, o dinheiro da merenda e do remédio dos pequenos a crescer de pouca educação, lhe tirou do pélago de onde deveria apodrecer. Ah! E não tenha medo das minhas palavras, se tu pretender me responder, me responda com PALAVRA, não com faca, foice, bala. Seja audaz, se for alfabetizado e tiver argumentos, pra me responder de forma diplomática, como ilustre déspota.



segunda-feira, 25 de outubro de 2010


17 anos


"Era noite de domingo, e a família reunida para jantar: Era eu, a mãe e a irmã, mesa. Minha mãe falava pelos cotovelos, pois citei que iniciara a pouco tempo,uma amizade com um menino que não acreditava em Deus. Eu não me encontrava no estado de "Perdidamente, oh! Romeu!", era apenas a sua companhia e a sua personalidade que sempre me acrescentava alguma ideia audaz. Porém, eu crescia - não por minha vontade - em um meio conservador, onde todos os planos da minha vida já estavam previstos. Esse menino era a minha liberdade; um oceano para o Novo Mundo, onde pouco me importava se ele era ateu ou não. Aos 17, ele me fez arrancar as fitas do meu espartilho, mudar. Com todo o seu poder, era uma liberdade sem fim".

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

O rei

Era uma vez uma moça que viajava o mundo, passando assim por vários reinos e entre eles, ela decidiu escolher um para ficar. No alto do reino havia um castelo onde sentado no trono estava um grande urso a lamber os dedos de mel.Tal moça se manteve assustada, porém o urso disse para não ter medo. Apesar de seu tamanho e o seu poder sobre os moradores daquele lugar, o urso carregava a inocência na íris... Logo, ela estava segura para seguir sem medo e confiar que o nobre rei poderia lhe mostrar todo o reino. Por dias, O grande urso mostrou-lhe a alfaiataria, a casa de pães, os arrozais, as pequenas casinhas e o seu povo. Porém, havia um caminho escuro que acabara às margens de uma floresta de árvores, tão escuras, o único lugar que o rei insistia em esconder. A moça desde o princípio, havia dito que era curiosa e que não escondesse nada dos fatigados olhos dela, O rei urso então confessou que seu coração estava protegido ali, onde ninguém ousaria tocá-lo, onde o frio acalmava a generosa e mais nobre parte do rei. Para o urso, a estrada gélida daquela floresta afastaria amor de seu coração, um sentimento que confundiria os passos cheios de razão do nobre, e por não saber o que é o amor, vivera sozinho todos esses anos em seu castelo. A moça então se encaminhou até a frente do coração e tentou tocá-lo, porém ela parou insegura. O rei pediu para ela não ter medo, ela acatou o pedido e seguiu. Afinal, a confiança que uniu a menina e o grande urso será a mesma por todo sempre, mesmo que ela vá embora do reino e mesmo até que se esqueçam um do outro. Por agora e sempre, ela, o coração e o rei.