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"Estranho o destino dessa jovem mulher, privada dela mesma, porém, tão sensível ao charme das coisas simples da vida..." - Amélie Poulain.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

A peça.


"O teatro é o mais belo dos lugares que correm os sentimentos dos humanos. Eu, Maria K., carreguei o espírito da arte de atuar sem me permitir ensaios... Nessa arte foi que me entreguei a você. Resolvi interpretar os mais variados papéis que te fizesse sorrir e alegrasse as tuas noites. Fui tua amada Julieta, tua doce Audrey, tua rebelde Anita, te dei uma voz de Aretha, cuidei de ti como uma Amélia e me dei como Lenita. Fui tua Aurélia, tua Lucíola. Maldito dia que quis ser Capitulina! Não quis mais me amar e então fechastes as cortinas do nosso teatro, só a dúvida ficou. A dúvida que apagou as luzes, que fizeram todos irem embora. E hoje não há mais ninguém na platéia e no palco de minha vida, nem papéis, nem se quer os zeladores daquele lugar. Então, em meu pequeno e deletério mundo, fui protagonista de meu fim... Não me dei trégua, com você, não me permiti ensaios."

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