quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Essa pequena jangada
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segunda-feira, 22 de novembro de 2010
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segunda-feira, 25 de outubro de 2010
17 anos
"Era noite de domingo, e a família reunida para jantar: Era eu, a mãe e a irmã, mesa. Minha mãe falava pelos cotovelos, pois citei que iniciara a pouco tempo,uma amizade com um menino que não acreditava em Deus. Eu não me encontrava no estado de "Perdidamente, oh! Romeu!", era apenas a sua companhia e a sua personalidade que sempre me acrescentava alguma ideia audaz. Porém, eu crescia - não por minha vontade - em um meio conservador, onde todos os planos da minha vida já estavam previstos. Esse menino era a minha liberdade; um oceano para o Novo Mundo, onde pouco me importava se ele era ateu ou não. Aos 17, ele me fez arrancar as fitas do meu espartilho, mudar. Com todo o seu poder, era uma liberdade sem fim".
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quarta-feira, 22 de setembro de 2010
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quarta-feira, 15 de setembro de 2010
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domingo, 29 de agosto de 2010
O moinho
ao anônimo
Há em meu quarto quase tudo que me remete boas lembranças. As fotos, os objetos e os livros espalhados... estes que levam meu imaginário longe e me faz levar ao papel o que eu sinto. Gostaria que soubesses que escrever é um ofício da alma, minha única forma de falar com você, anônimo. Escrevo cada palavra dessa folha como quem canta sem platéia, como um moinho esperando a ventania. Porém, o moinho sabe por quem deve esperar, eu não. Sei que tua platéia é incerta e que tua presença tão ausente (é, presença ausente) me confunde. Um anônimo não tão anônimo, cujo prefiro fingir que desconheço, mesmo sabendo até com quem dormes, era um amigo. Cabe a mim te contar, meu amigo, que me envolvi em um amor cotidiano, entretanto, ciumento de ti, pois meu amor nada bobo chuta, talvez acertando quem sejas. Ele me pediu teu afastamento e acolhi desde então tal pedido, pois do certo e do incerto, é mais cômodo seguir do que sei. Não que eu seja acomodada, longe disso, mas porque você não faz parte do plano do meu possível. Por fim, é fato que em meu quarto vou te colocar na estante das minhas boas lembranças. E, ainda cantando sem platéia, te deixo, pois para todo moinho não só basta a ventania meu anônimo, mas também, a direção da qual ela vem. : )
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segunda-feira, 9 de agosto de 2010
"O teatro é o mais belo dos lugares que correm os sentimentos dos humanos. Eu, Maria K., carreguei o espírito da arte de atuar sem me permitir ensaios... Nessa arte foi que me entreguei a você. Resolvi interpretar os mais variados papéis que te fizesse sorrir e alegrasse as tuas noites. Fui tua amada Julieta, tua doce Audrey, tua rebelde Anita, te dei uma voz de Aretha, cuidei de ti como uma Amélia e me dei como Lenita. Fui tua Aurélia, tua Lucíola. Maldito dia que quis ser Capitulina! Não quis mais me amar e então fechastes as cortinas do nosso teatro, só a dúvida ficou. A dúvida que apagou as luzes, que fizeram todos irem embora. E hoje não há mais ninguém na platéia e no palco de minha vida, nem papéis, nem se quer os zeladores daquele lugar. Então, em meu pequeno e deletério mundo, fui protagonista de meu fim... Não me dei trégua, com você, não me permiti ensaios."
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domingo, 1 de agosto de 2010
"Menininha do meu coração
eu só quero você
a três palmos do chão
Menininha não cresca mais não
fique pequinininha
na minha canção
(...)
Menininha que graça é você
uma coisinha assim
começando a viver
fique assim
meu amor
sem crescer
porque o mundo é ruim
é ruim e você vai sofrer de repente
uma desilusão porque a vida é somente teu bicho-papão
fique assim,
fique assim, sempre assim" - Vinícius de Moraes.
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quarta-feira, 28 de julho de 2010
"Chorei por dias, parecia o fim do mundo, naquela manhã de 23 de dezembro. Uma amizade que se tornou amor para apenas um lado. Fomos amigos e amantes durante dois anos, estes que se passaram tão fulgás, pois pra quem ama, cada momento é tão rápido, que é desejado mais. Eu quis mais, mas pra você as coisas sempre estavam bem, quando eu via que os mesmos olhos que me amavam eram os mesmos que distraídos, longe de mim estavam. Me disseram que o ciúmes que cultivava, era o medo que eu fizesse o que provavelmente fazia. Eu não cansava de dizer que te amava e que tinha planos... tão cedo, tantos planos. Imaginava eu, que você era aquele com quem casaria, teria filhos e morreria ao meu lado. Por que amamos as pessoas que mais nos machucam? Você sempre duvidava do que eu dizia, e tudo que eu te dizia era verdade. Mas você, mesmo que entrelinhas, avisava que ia embora, que não ia ficar... Era uma forma tua de me preparar sem me machucar. E a nossa despedida foi tão doce, o último dia que você me viu com carinho, e nos despedimos como todos os dias que nos vimos, um simples "até logo". Nunca esquecerei aquele dia, esse até logo se repete várias vezes. O breve que não veio. E eu te esperei, até que preferiu me dizer adeus por telefone. Era o fim daqueles dois anos em que corria para teu colo, teu coração em meu ouvido, teu cabelo se misturando ao meu, o fim de todas as tardes desses anos. E hoje, fui até o lugar de costume... Só havia o vazio. E o sol não se pôs com a pressa daqueles anos jovens... Ele veio lento como a idade que nos tomou com o tempo. Eu preferi calar junto aos anos, e, por maior que era a dor, te esquecer. As coisas que você não quis, a tua ausência, não há mais você nas fotos colegiais. Quanto tempo faz, e na memória eu não fui embora. Eu fiquei aqui, aquela manhã 23, nunca chegou."
- Carta a Abelardo D.
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quarta-feira, 21 de julho de 2010
Era uma vez Maria Antônia. Maria Antônia
era uma jovem (jovem mesmo, 15 anos)
que adorava sentir o gosto das coisas.
Ela passava o dedo na beira dos potes de doce, e se deliciava antes de servirem à mesa. Já provou grama, papel, lambeu parede, mas o que ela gostava mais era de chuva. Porém Maria Antônia nunca havia experimentado o gosto de beijo.
Ela se perguntava como era, se a língua dos garotos era doce. Ela voltava da escola de bicicleta e para sentir o gosto da chuva dos dias de inverno, corria da escola ao tocar o sino, não havia tempo de perguntar aos garotos da escola qual era o gosto de beijo. Maria Antônia também gostava de ler coisas secretas dos alunos daquela escola. Certo dia, leu o caderno de André, que dizia: "Um beijo pode não ser uma coisa higiênica". Ela então assustada, passou a indagar que André sabia o gosto do beijo.
- André que gosto tem beijo?
- Se for limpo, é bom.
- Hum... Onde é que eu arrumo um beijo do limpo?
- Comigo, mas a gente tá na escola. Quando a gente sair daqui, eu te dou.
- Tudo bem então.
E Maria Antônia esperou na chuva.... Esperou. Lá vem o André,andando na chuva e encostou bem perto dela.
- Tá. Vou te dar um beijo, mas fecha o olho. - disse André
- Ok, mas aqui... - Antes de fechar o olho, Maria Antônia já estava ganhando um beijo, desses de jovens.
...
- Gostou do meu beijo?
- É o gosto que eu já gostava, antes de saber.
André então passou a se gabar do que Maria Antônia estava louca de amor por ele. Mal ele sabia que Maria Antônia estava a falar da chuva. Garoto bobo! :)
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sábado, 17 de julho de 2010
Quanta diferença que faz
E às vezes
Faço que não vejo e nem ligo
E finjo, ser distraída demais.
Quantas vezes te desenhei
Mas não consigo
Ver o teu sorriso no fim.
Mas uma canção é tão pouco
Nem cabe
Tudo que eu quero falar" : )
Tiê - Se enamora
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segunda-feira, 21 de junho de 2010
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domingo, 6 de junho de 2010
No meio do caminho tinha uma conta
tinha uma conta no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse cálculo
na vida de minhas páginas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma Física
tinha uma conta no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma Matemática."
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terça-feira, 4 de maio de 2010
Quando eu levantar os pés do chão
A imensidão vai me abraçar
E acalmar a minha pulsação
Longe de mim
Solto no ar
Dentro do amor
Livre para navegar
Indo para onde for
O seu disco voador".
Contato imediato. :]
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terça-feira, 27 de abril de 2010
"De todos os assuntos você fala coisas iguais, sempre
tudo que vê não tem nada de mais
cumprimenta todos 'as meninas' sempre do mesmo jeito
beija todas as caras com o mesmo beijo"
ADAPTADO. Sim ou não - Arnaldo Antunes :]
Por que odeio. Odeio pessoas que são meros rótulos. Piadinhas iguais, o mesmo olhar, aquele sorriso amarelo. Acho estúpido a maneira como é tratado amor, como se fosse algo banal. Acho um tédio aquele cara: Lindo, carro, grana, na cabeça só bosta e as meninas adoram as "perplexões inexoráveis" as futilidades padrões. Claro que não sou extremista, porém sou realista. Rio da forma como o rock é tratado pelas nossas mães.. "Menina! Para de escutar esse barulho, você está se drogando não é?". Ironizo a hipocrisia do morreria por você! Depois de 3 meses esse namoro acaba e queremos matar a pessoa pelo qual morreríamos, que contradição não é mesmo? Você sente ambição? Você quer emagrecer e come demais não é mesmo? Mentiu para seu namorado? Foi a missa por obrigação? Enforcou aula de Matemática? Falou mal da seu ex? Bebeu demais? Já gostou de alguém que não gostou de você? Preferiu a internet ao invés de revisar Química? Saiu escondido? Acreditou no amor e desacreditou várias vezes? É, somos normais, assim como os rotulados, porém expomos.
Marcela C.
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quinta-feira, 22 de abril de 2010
Sem mais, ao anonimato. :]
Marcela C.
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domingo, 14 de março de 2010
ossos não são feitos de vidro.
Podes levar algumas pancadas
da vida. Se deixares escapar
esta oportunidade, eventualmente
o teu coração vai ficar tão seco
e quebradiço como o meu esqueleto.
Então, vai apanhá-lo"
- O Fabuloso Destino de
Amélie Poulain.
- Peintre: Et elle? Et leurs troubles?
Qui va mettre en ordre?
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sexta-feira, 12 de março de 2010
é a possibilidade de sair da estrada sem
dar setas ou criar atalhos inesperados,
mudando o rumo da cena e derrubando
o queixo do leitor.
O problema é que às vezes a história
já está pronta e documentada.
(...) Qual a graça de contar uma história
se não posso mudar o final?"
Joana, por Sérgio Klein.
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segunda-feira, 8 de março de 2010
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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Segredo de garotas :
1 Infelizmente
2 Fofocas são legais, mas segredos são bem mais interessantes. Eles na verdade são fofocas ainda não contadas. Sim, eu disse ainda.
3 Nós não podemos fazer com que vocês nos amem. Mas, podemos fazer com que odeiem. Quer saber? Isso parece ser muito mais divertido.
4 Aquela velha regra: Garotas frias por fora são quentes por dentro. E vice-versa. Alguém aí precisa de um termômetro?
5 Garotas costumam fantasiar amores, mulheres fantasiam outras coisas... Nós não vivemos sem uma farsa, um desejo e um sonho.
6 E infelizmente garotas quase nunca têm liberdade. Alguns (pais) ainda acham que somos ingênuas. Eles não sabem de nada.
7 Somos
8 O amor pode consertar sua vida, mas o amor pode quebrar seu coração. (JM)
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